sábado, 23 de junho de 2007

REPOVOAMENTO DOS RIOS AUMENTA 25%


(imagem retirada do site http://reporter.unifenas.br/adm/images/876g.jpg sem fins lucrativos ou obter vantagens)


FONTE SEBRAE-O programa de produção de peixes para repovoamento do estoque pesqueiro nos rios Piquiri e bacia do Paraná III, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, irá aumentar o número de municípios atendidos – de nove passa a doze cidades. Pequenos produtores de peixe de Foz do Iguaçu, São Roque de Boaventura e Vera Cruz do Oeste serão incluídos no programa – aumentando em 25% a produção de peixes para repovoamento nos rios da região. O programa, que estimula a piscicultura com espécies nativas, está sendo desenvolvido e coordenado pelo Centro de Pesquisas em Aqüicultura Ambiental (CPAA), em Toledo. No ano passado, nove prefeituras assinaram convênio e aderiram ao programa: Goioerê, Nova Aurora, Pato Bragado, Missal, Santa Helena, Santa Terezinha de Itaipu, Medianeira, Guaíra e Itaipulândia. A prefeitura indica os produtores e também oferece técnicos, ração e auxílio posterior na soltura dos peixes juvenis nos rios. “Para participar, o produtor deve ter uma infra-estrutura mínima como tanque ou viveiro e rede de arrastão, entrando apenas com a mão-de-obra”, explicou o coordenador das ações Taciano Maranhão. Os profissionais do IAP ensinam técnicas de criação, produção, soltura e comercialização dos peixes.Já o CPAA, ligado ao IAP, cede as larvas que são mantidas nos tanques até atingirem a fase ‘juvenil’, quando podem ser soltas nos rios. Parte da produção fica com os próprios produtores, que podem comercializar os peixes. O Centro conta atualmente com 96 tanques ou viveiros com capacidade para produção de larvas. Com a participação dos municípios, em um ano foram geradas mais de 6,5 milhões de larvas e, segundo Taciano, a expectativa é chegar a 10 milhões de larvas produzidas até o final de 2007. Somente os três novos municípios irão contribuir com a produção de mais de 1,6 milhão de peixes.O coordenador do programa ainda salientou que o município gasta em torno de R$ 2,5 mil para produzir 50 mil alevinos. “Se o piscicultor iniciar o projeto em larga escala, poderá ter um ganho de até R$ 5 mil para cada lote de 50 mil peixes”, explicou. O peixe juvenil tem um valor comercial de R$ 0,10 a R$ 0,15 a unidade, dependendo da espécie.

(FONTE: SEBRAE)

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