(imagem retirada do site http://www.aquaculture.co.il/Technology/large_scale.JPG sem fins lucrativos ou obter vantagens)
Conhecendo alguns tipos de piscicultura de onde muitos de nossos peixes são retirados, tanto para consumo como para aquarismo.
Extensiva
É aquela praticada em reservatórios, lagos, lagoas e açudes que não foram construídos para o cultivo de peixes, mas para outra finalidade, a exemplo de bebedouro de animais, geração de energia elétrica etc.. Este tipo de piscicultura apresenta os menores índices de produtividade uma vez que a alimentação dos peixes depende da produção natural dos corpos d'água.
A taxa de estocagem utilizada é de um peixe para cada 10 m2.
Semi-intensiva
A taxa de estocagem utilizada é de 3 a 5 peixes por m2.
Intensiva
Os parâmetros ligados à qualidade da água nos viveiros devem ser monitorados através de equipamentos próprios. Considerando a taxa de estocagem a ser utilizada, necessário se torna a renovação periódica - geralmente à noite - da água do viveiro ou a utilização de aeradores para elevar o nível de oxigênio dissolvido
A produção estimada é de 10.000 a 15.000 kg de peixe por hectare/ano.
Superintensiva
Os tanques-rede são utilizados em lagos, grandes reservatórios e em rios de pequeno fluxo. As águas desses locais devem ser livres de poluição e bem oxigenadas.
Os tanques-rede de volume inferior a 5m³ são os mais recomendáveis por permitirem troca de água mais eficiente.
Neste tipo de piscicultura cultiva-se peixes de alto valor de mercado, a exemplo da tilápia, não podendo contar com os alimentos naturais da água.
O Brasil, com mais de 5 milhões de hectares de águas represadas, surge como o maior potencial do mundo para esse sistema de cultivo de peixes em água doce.
Para tilápia, a produção estimada varia de 60 a 120 kg/m³. (FONTE: http://www.ceplac.gov.br/radar/Artigos/artigo14.htm)
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