quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Dmae aponta mortandade de peixes por falta de oxigenação nas águas do Dilúvio


ZERO HORA - A explicação mais provável para a mortandade de peixes verificada no Arroio Dilúvio na última terça-feira, segundo laudo divulgado hoje pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM), foi a falta de oxigenação na água causada pelo excesso de sedimentos orgânicos e pelas altas temperaturas. O laudo foi realizado pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae).
O ingresso de vários peixes no Arroio Dilúvio foi facilitado pelo nível elevado das águas que, em condições de chuva forte, também agregaram sedimentos orgânicos.
- Isso tudo, somado às condições de altas temperaturas, provoca queda brusca nas concentrações de oxigênio dissolvido -, explica o secretário interino de Meio Ambiente, José Furtado.
A hipótese de mortandade por efeito tóxico foi descartada pelo laudo, devido à baixa concentração de nitrogêneo amoniacal dadas as condições de ph e a temperatura das águas.
Na noite do dia 12, a Divisão de Pesquisa do Dmae realizou coleta de amostra de água do Arroio Dilúvio, nos trechos das avenidas Azenha, Erico Veríssimo e Mucio Teixeira. Na manhã de quarta-feira, 13, foi realizada nova vistoria no arroio Dilúvio, no trecho da avenida Azenha até a avenida Edvaldo Pereira Paiva.
Foram encontrados boiando os peixes das espécies biru, mandim, lambari, cará e jundiá.

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